sábado, 12 de fevereiro de 2011

Após 55 anos juntos, marido e mulher morrem com 1 minuto de intervalo


Santarém - Depois de mais de 55 anos de casamento, marido e mulher morreram praticamente no mesmo momento: com intervalo de apenas um minuto!
Donald Dix, de 85 anos, desmaiou em casa, em Cardiff (País de Gales), e a mulher, Rosemary, de 76, ligou para a emergência. Pouco depois, o marido foi levado de ambulância para um hospital. Quando a abalada Rosemary estava ligando para a filha do casal a fim de comunicar o ocorrido, ela passou mal e morreu na hora. Ela foi encontrada com o telefone na mão. A caminho do hospital, Donald não resistiu e faleceu. Nos atestados de óbito: mortes separadas por um minuto!

"Um não sabia viver sem o outro", disse a consternada filha, Jacqueline, segundo reportagem do "Daily Mail".

Fonte: G1

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Conclusões

Por que será que é muito mais fácil chorar do que rir quando estamos sozinhos? Por que o domingo é um dia tão entediante, que em muitas pessoas desperta o sentimento que angustia? Porque o homem consegue lidar com outros homens, mas não consegue lidar consigo mesmo. Você é capaz de ouvir alguém falar de seus problemas por horas, mas basta um momento sozinho pensando nos seus próprios problemas para tudo desabar. Será que é porque as dores são pessoais demais para serem compartilhadas? Vamos lá, tente depositar toda sua angustia em alguém. Tente em um dia, andando pela rua, deixar em cada pessoa que você esbarra, um pouco dessa dor. A dor simplesmente não vai diminuir. Agora tente sorrir para todos que encontrar no caminho. Tenha a certeza de que pelo menos um desses sorrisos ajudou alguém. A felicidade é abstrata, mas existe. A tristeza não existe, é apenas a falta dessa felicidade. Você fica melhor se alguém te deixar feliz, portanto é a felicidade que entra, e não a tristeza que sai, ela continua aí dentro de você, esperando por mais um momento, por mais uma tarde de domingo quando você pensa: ‘Poxa, que tédio’ e aí começa a pensar em coisas pra te distrair, e aí se depara de novo com uma falta, e aí descobre que na verdade essa falta sempre esteve aí.

E aí de repente eu penso assim: Eu não sei de onde eu vim, eu não sei para onde eu vou, a única certeza que eu tenho é a de que eu existo, que eu estou viva aqui e agora. A única certeza que eu tenho é a do EU. A única coisa que eu sei é que de onde eu vim é para onde vou retornar, e então esse EU vai se transformando lentamente em DEUS, porque você não pode depositar sua dor em ninguém, mas esse Deus pode te tirar de todo o sofrimento. Quantas vezes você já morreu nessa vida? Quantas vezes você já se sentiu vazio, sem razões para continuar? E quantas vezes Deus mandou a você uma pessoa idiota pra te fazer rir no momento que você mais queria desistir? Quantas vezes ele usou o outro pra te mostrar que você vale à pena? Quantas vezes ele te mandou alguém pra te dizer assim: ‘Olha, você não precisa ficar aí mergulhado nessa angustia, é preciso aprender, nem tudo na vida se ganha de graça, e se você não correr atrás dos seus sonhos, quem vai fazer isso pra você?’ E se ao invés de mergulharmos nesse vazio durante as tardes tediosas de domingos, passássemos a olhar em volta, e a agradecer por estarmos tão bem, agradecer por poder abrir os olhos a cada dia? Afinal, que prova de amor maior que essa? Mesmo Deus sabendo o quanto eu errei durante um dia inteiro, Ele me dá um novo dia pra tentar acertar.

Isso é apenas o resultado de uma tarde de sexta-feira tediosa, após uma aula de Historia. Não, eu não fiquei louca. Ainda.

- Carol Souza